
O
bispo da Diocese, Dom Esmeraldo B. Farias, fez a abertura oficial. Ele destacou
que o seminário é uma luz para as novas ações de evangelização da Diocese para
os próximos anos. Um dos assessores, padre Raimundo Possidônio, da Arquidiocese
de Belém e estudioso da história da Igreja na Amazônia, fez uma retrospectiva
histórica da evangelização da Igreja nos últimos 50 anos. Apontou o Documento
de Santarém como um dos marcos dessa evangelização.
Em
seguida, houve um comparativo sobre os avanços e os desafios das prioridades
definidas em 1972: Formação de Agentes de Pastoral; Comunidade Cristã de Base;
Pastoral Indígena e Estradas e outras Frentes Pioneiras. Logo após, uma mesa de
debates sócio-eclesial e cultural-antropológico da realidade atual.
Na
manhã desta sexta-feira,25, houve uma memória e síntese dos trabalhos do dia
anterior. Depois foram apresentados os dados parciais de um questionário
sócio-cultual e religiosa aplicado às famílias no primeiro semestre deste ano,
seguida de exposições em plenária sobre os desafios da realidade eclesial.
Agora
à tarde, os participantes estão fazendo uma reflexão das Diretrizes Gerais da
Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Essa reflexão servirá de luz para as
propostas de ação pastoral da Diocese para os próximos três anos, que serão
elaboradas neste sábado 26, encerramento do Seminário.
Em
julho de 2012 será realizado um encontro celebrativo dos 40 anos do Documento,
em Santarém, com a participação dos bispos da Amazônia.
O
Documento de Santarém
O
“Documento de Santarém” (esse foi o título recebido) foi resultado de um
encontro, que reuniu 22 bispos das arquidioceses, dioceses e prelazias da
Amazônia brasileira. O evento foi realizado em Santarém, no período de 24 a 30
de maio de 1972, na época, Santarém era considerada a maior e mais antiga
prelazia do Brasil, e tinha como pastor, o saudoso bispo Dom Tiago Ryan.
No
encontro, foram definidas ações internas de evangelização da Igreja na
Amazônia, como comunidade cristã de base, formação pastoral para os leigos;
atenção aos povos indígenas, além de acompanhamento das questões sociais:
conflitos de terra, estradas, entre outros.
Fonte:
PASCOM/Santarém
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